Flávia Alessandra celebra 2009: sucesso na novela e ensaio nu

21-12-2009 12:27

 Cristina Granato/ Divulgação/ TopShopping

 

O ano de 2009 não poderia ter sido mais generoso com Flávia Alessandra. Cada vez mais linda e loura, a atriz emplacou como a protagonista Dafne, de “Caras & bocas” — novela que chegou a ser esticada devido a seu grande sucesso. Na obra de Walcyr Carrasco, pôde ter como colega de elenco o marido, Otaviano Costa, pela primeira vez. Ao mesmo tempo, voltou ao ar no “Vale a pena ver de novo” com “Alma gêmea” (2005/2006), trama também de Carrasco, em que mostrou seu talento como a vilã Cristina. E, fora as várias campanhas e trabalhos publicitários ao longo desses 12 meses, a loura fechou a temporada com chave de ouro, ilustrando a capa da “Playboy” deste mês. Um presentão de Natal para a ala masculina de seu fã-clube. 
— Tomara que eles estejam encarando dessa forma mesmo (risos)... Que gostem tanto do resultado dessas fotos quanto eu gostei — diz Flávia: — Este foi um ano tão abençoado para mim que acho que Deus deve ter ficado devendo a alguém. Fui tão presenteada, que um outro deve ter deixado de ganhar alguma coisa. 
Sobre o ensaio, Flávia conta que esperou o momento certo para posar despida mais uma vez. Não queria que ficção e realidade se confundissem. 
— Desde 2006, quando fiz o primeiro ensaio para a “Playboy”, vinha sofrendo uma pressão forte para repetir a dose. Aí veio a Alzira (personagem de “Duas caras” que enlouquecia os homens com sua pole dance), foi aquela explosão de sensualidade, passaram a me chamar de gostosa, e achei melhor não misturar as coisas. Agora, com a Dafne, tão recatada, voltou esse burburinho todo. Pensei: “Por que não?”. Ainda vejo o nu com poesia. Aliás, sempre foi assim. Lembro que, quando eu tinha 10 anos, minha mãe saía correndo atrás de mim para me obrigar a colocar a parte de cima do biquíni, que já estava na hora. Até hoje detesto sutiã, gosto de liberdade, sabe? Posar nua é uma satisfação pessoal — diz, fazendo uma comparação entre os dois ensaios: — Meu corpo mudou. Não estou mais sequinha como da primeira vez, agora é a maturidade. 
Aos 35 anos, Flávia Alessandra se diz uma mulher desencanada. Chega a entregar que beleza, às vezes, atrapalha, sim. 
— Tenho dificuldade em ser escalada para personagens pobres, sofridos, nordestinos... Vou continuar insistindo para conseguir fazê-los. Ouço: “Você está tão linda na novela!”. Juro que não tenho essa preocupação. Estar bonita em cena é a última coisa que me passa pela cabeça. Não é que minha autoestima seja alta, é que não sou grilada mesmo. 
Dos homens, ela garante, nunca recebeu cantadas grosseiras. 
— Eles são respeitosos, pedem “por favor” para tirar fotos comigo. Otaviano consegue enxergar as segundas intenções muito mais que eu. Sou totalmente desligada. Nunca acho que estou sendo um sucesso por onde passo, que roubo as atenções nos lugares que frequento. Nunca! 
Otaviano sabe bem o mulherão que tem em casa. Mas não deixa seus ciúmes atrapalharem as realizações dela. Mais uma vez, fez questão de ajudá-la na escolha das fotos para a edição da “Playboy”. E se engana quem pensa que ele selecionou as mais comportadas... 
— Lembro que eu estava na dúvida entre duas fotos. Falei: “Ah, essa daqui é melhor, a mão está mais delicada, o olhar, mais legal...”. Ele logo me cortou: “Mas o corpo está muito melhor na outra! Amor, a primeira coisa que vão reparar não vai ser no seu rosto, né?” — conta Flávia, achando graça: — É impressionante como o olhar masculino é diferente, né? 
E a parceria de sucesso está só começando... 
— Sou fã do Otaviano e ele também me admira. Acho muito prazeroso trabalhar com ele, temos ideias em comum, vamos investir nisso depois que a novela acabar. Antes, é claro, precisamos descansar. O melhor é que, dessa vez, vamos conciliar nossas férias e poderemos viajar em família: eu, ele e a Jujuba (Giulia, de 9 anos, filha do primeiro casamento de Flávia, com o ator e diretor Marcos Paulo). Estamos que nem pinto no lixo! 
Revivendo a experiência da gestação em “Caras & bocas” — essa semana, Dafne vai dar à luz em plena noite de Natal —, Flávia pensa, sim, em mais filhos: 
— Quero ter não só um, mas alguns filhos com o Otaviano. Mas temos muito tempo ainda para brincar de casinha — desconversa ela, casada há três anos. 
Diante de tantas realizações, a musa não se acha no direito de fazer mais encomendas a Papai Noel. Nesse Natal, só quer ver toda a família reunida, os pais com saúde, a criançada feliz. 
— Somos três irmãos, todos com filhos. E sempre damos um jeitinho de nos encontrar no Natal, com direito a árvore montada e tudo mais. Este ano, pela primeira vez, Papai Noel não vai aparecer (até então, ela contratava uma pessoa para se apresentar como o Bom Velhinho). Giulia já está duvidando de que ele exista. Seria mais um desafio do que propriamente um encantamento — conta a loura, que só deseja que 2010 lhe traga mais trabalhos no teatro e no cinema: — Não estou reservada para nenhuma novela ano que vem. Acho que ninguém está aguentando mais me ver na TV, né?


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